Benvenuti

Questa è una comunità dei partecipanti del Circolo Emilia-Romagna di San Paolo - associazione collegata alla Regione Emilia-Romagna, in cui lo scopo è quello di mantenere il rapporto tra i suoi membri e la regione di origine. Questa comunità è un mezzo di comunicazione tra i nostri associati e un mezzo di promozione del nostro Circolo, della Regione Emilia-Romagna e delle sue province.



Esta é uma comunidade dos participantes do Circolo Emilia-Romagna de São Paulo - associação vinculada a Região da Emilia Romagna (Itália), cujo objetivo é manter o relacionamento entre seus membros e a região de origem.Esta comunidade é mais um meio de comunicação, onde lançamos oportunidades de bolsa de estudos e estágios para descendentes da nossa região, propomos e divulgamos atividades internas, nos conhecemos e interagimos com novos membros.



segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

EMILIA-ROMAGNA: ORIGEM DE FAMÍLIA

Pesquise em http://www.gens.info/italia/it/turismo-viaggi-e-tradizioni-italia#.WkG0YFWnHDc sobre a difusão do seu sobrenome na Itália. 

Se a origem da sua família for da Região da Emilia-Romagna, de qualquer dos municípios das províncias de Bologna, Ferrara, Forlì-Cesena, Modena, Parma, Piacenza, Ravenna, Reggio Emilia ou Rimini, contate-nos pelo email circolo@emiliaromagnasp.com.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cena Speciale di Natale - Circolo Emilia-Romagna di San Paolo

Convidamos a todos para nosso último mas não menos especial evento de 2017: Cena Speciale di Natale.

Para essa data especial contamos com os cuidados do Chef José Antônio Trombetti. Sua família Bolognesa foi a criadora da primeira e original Rotisserie Bologna e do Restaurante Pasta e Vino, ambos de muito sucesso em São Paulo.

Não percam a oportunidade de saborear as delícias gastronômicas da Emilia-Romagna num local extremamente gracioso.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O Porto Canal de Leonardo

O Porto Canal Leonardesco está situado na cidade de Cesenatico, uma das encantadoras cidades litorâneas da Emilia-Romagna, construído em 1303 após decreto do Papa João XXII.

No ano de 1500, a cidade, banhada pelo Mar Adriático, foi conquistada pelo Duque Cesare Borgia que, percebendo a grande importância do “porto canale”, solicitou a Leonardo da Vinci que o reestruturasse. A chegada do “arquiteto e engenheiro geral” se deu em 6 de setembro de 1502, conforme ele mesmo descreveu em seu diário de viagem chamado de "Codigo L.".

Nesse manuscrito encontra-se um desenho de Cesenatico feito do alto da antiga Rocca (destruída durante a Segunda Guerra Mundial), contendo o relevo do Porto Canale e medidas precisas. Da Vinci resolveu o antigo problema de acúmulo de areia na entrada do canal, modificando a orientação e o comprimento das paliçadas e ampliando os reservatórios conectados, de forma que a água do mar pudesse entrar e se acumular, bloqueada por divisórias móveis, para depois fluir com velocidade durante a baixa maré, deixando livre a entrada. 

O Porto canal carrega também um importante fato histórico que foi o desembarque de Giuseppe e Anita Garibaldi, em 2 de agosto de 1842. Na tentativa de chegar a Veneza, que estava sendo atacada pela Áustria, eles solicitaram mais barcos aos cesenaticos e partiram com 12 embarcações para a batalha. No entanto, foram interceptados, tendo que desembarcar próximo a Magnavacca, no atual Porto Garibaldi.

O Porto Canal Leonardesco é a espinha dorsal de Cesenatico, tendo a cidade se desenvolvido em suas margens. Caminhando ao longo do Canal, encontra-se a Praça Pisacane, com o monumento a Garibaldi; a pescaria do ano 800 e, atrás dela, a antiga vila com o fosso de conserva; o Museo Gallegiante Delle Marineria e inúmeros restaurantes e comércio. 

Todos os anos, no mês de dezembro, nas embarcações antigas que ficam ancoradas a frente do Museu da Marinha, é montado o Presépio Flutuante de Cesenático, reconhecido como “Patrimônio da Itália pela Tradição”. Os barcos nomeados de  Bragozzi, Battane, Lance, Trabaccoli Paranze e Barchet ficam iluminados e recebem milhares de visitantes.

Um passeio pelo Porto Canal e pela graciosa cidade de Cesenático é imprescindível para quem passa pela região Emilia-Romagna!

Por Maurizia Rossi

Fontes:
http://www.comune.cesenatico.fc.it 
http://www.mitidiromagna.it/porto_canale_cesenatico.asp 
http://viagemitalia.com/presepio-flutuante-de-cesenatico/   

sábado, 14 de outubro de 2017

Exposição, palestra e workshop de gastronomia: Giornata della Gastronomia Italiana, São Paulo – Emilia-Romagna



Giornata della Gastronomia Italiana
São Paulo – Emilia-Romagna

A cultura e as excelências gastronômicas da Emilia-Romagna e o pai da cozinha italiana: Pellegrino Artusi.

Segundo a Revista Forbes, a Emilia-Romagna é a Região onde se degustam os melhores pratos do mundo e, pelo colosso mundial dos guias de viagem Lonely Planet, foi definida como o paraíso gastronômico italiano, especialmente com suas receitas típicas, tais como a lasanha e o molho à bolonhesa, entre tantos outros. Lá é o berço de produtos italianos famosos no mundo todo, como o queijo parmigiano reggiano, o presunto de Parma, o aceto balsâmico de Modena.

Casa Artusi, o principal centro de cultura gastronômica dedicado à cozinha domestica italiana, desembarca na cidade de São Paulo, nos próximos dias 25 e 26 de outubro, trazendo em sua bagagem, exposição, palestra e workshop de gastronomia. O projeto acontece graças à promoção da cidade de Forlimpopoli, na Itália, com a colaboração do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo e da Casa Artusi, com o contributo dell’Assemblea legislativa – Consulta degli emiliano-romagnoli nel mondo.

Quem foi Pellegrino Artusi?                                                    O que é a Associazione Mariette?


PROGRAMAÇÃO ABERTA

A participação tem um valor de R$ 50,00 para associados do Circolo Emilia-Romagna de São Paulo e de R$100,00 para não associados.


Exposição e Seminário (em italiano): “100, 120, 150: Pellegrino Artusi e a Unificação Italiana na Cozinha”.
Palestrante: prof. Bruno MARANGONI (Università di Bologna – Accademia Nazionale Agricoltura).
Data: 25-10-17, quarta-feira.
Horário: 19h30.
Local: Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro – ICIB
Rua Frei Caneca, 1071 – Consolação – São Paulo/SP.



Laboratório de Gastronomia (em italiano): “Tutto fa brodo” – workshop de massa fresca feita à mão, mito e rito da Emilia-Romagna.
Marietta: Corrada Ricci (Associazione delle Mariette di Forlimpopoli).
Data: 26-10-17, quinta-feira.
Horário: das 19h30h às 21h30.
Local: Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU
Av. Liberdade, 654  - Liberdade – São Paulo/SP


Consulte também a programação fechada e exclusiva

Para inscrição e informações, favor contatar: circolo@emiliaromagnasp.com



terça-feira, 10 de outubro de 2017

Marietta Sabatini e a Associação das Mariettas

Marietta Sabatini – uma vida dedicada à Pellegrino Artusi

Marietta Sabatini, nascida em Massa e Cozzile pequena cidade da província de Pistoia,  foi contratada como copeira e cozinheira por Pellegrino Artusi por volta de 1887-1888, e acompanhou-o de forma discreta, fiel e eficiente até a sua morte.

Governanta, também acompanhava Artusi durante o verão às montanhas de Pistoia, aos balneários de Montecatini ou a Viareggio, é ela que nos revela ao costumes cotidianos do venerado mestre, quem ele freqüentava, suas paixões e, particularmente, seu amor pelos livros.

Em uma entrevista de 1932, publicada na “Cucina Italiana” conta que a única diversão de Artusi era escrever. Começou a escrever seu principal livro quase como brincadeira. Mais tarde, percebendo que o livro estava ficando bom, se apaixonou. Pouco a pouco começou a corresponder-se com pessoas de todas as classes sociais e de todas as regiões da Itália. Escrevia sempre. Acordava cedo e escrevia até a hora do almoço. Depois recomeçava a escrever por algumas horas. Era um continuo alternar entre o estúdio e a cozinha, entre a caneta e as panelas. Experimentava todas as receitas, uma a uma. A cozinha era para ele um campo de ação, um local de estudo.

Artusi era um terrível juiz dos pratos. Sabia reconhecer, apenas saboreando, os ingredientes e encontrava qualquer defeito imediatamente.

A Associação das Mariettas
- Origem e objetivos

Em honra à Marietta Sabatini, foi constituída a “Associazione delle Mariette” (Associação das Mariettas). O escopo desta associação é o de valorizar a cozinha caseira e as tradições gastronômicas populares através da pesquisa, da comunicação e da formação com uma especial atenção reservada à cozinha emiliano-romagnola. A “Associazione delle Mariette”, que já tem mais de 100 associados, desempenha um papel fundamental na Escola de Cozinha da Casa Artusi.

As Mariettas colaboram com a Escola de Cozinha através da aplicação de suas próprias experiências adquiridas nas cozinhas de suas próprias casas e ensinam nos cursos práticas dedicadas à confecção da “sfoglia” (massa estirada), da massa fresca com ovos elaborada à mão e estirada com rolo (“matarello”) da “piadina”,  do pão da Romagna, lado a lado com os alunos: as mãos das Mariettas são professoras especializadas e sabem ensinar melhor do que as palavras.

- À procura das Mariettas de hoje

Pasta seca ou fresca não faz diferença. O importante é executar um primeiro prato inspirado na cozinha doméstica de quem uniu a Itália à mesa: Pellegrino Artusi. É o “Premio Marietta” direcionado à cozinheiros amadores, dedicado à Marietta Sabatini, a fiel governanta de Artusi. Promovido pela cidade de Forlimpopoli em colaboração com a Casa Artusi, moderno centro de cultura enogastronomica dedicado à cozinha doméstica italiana. Esta iniciativa presta homenagem às ”Mariettas de Hoje”. Tanto homens como mulheres podem participar do concurso colocando em jogo as próprias habilidades e estimulando a criatividades desde que a inspiração venha do célebre manual artusiano: “La scienza in cucina e l’arte di mangiar bene”.

A edição mais recente deste concurso (2017) teve como vencedora Rosmunda Cristiano que com a sua receita “Calzoni di pasta fresca all’uovo con ripieno di salsiccia e friarielli, serviti con colata di Mozzarella di Bufala Campana Dop e cialda croccante di mozzarella” seduziu o júri recebendo o primeiro premio. A presidente do júri, Verdiana Gordini, resumiu assim o julgamento: “Escolhida por unanimidade, surpreendeu à todos pela experiência, tradição e apresentação”.

- Divulgação do trabalho


O trabalho das “Mariettas” tem sido divulgado através de grande parte da mídia. O acontecimento mais recente aconteceui em 11 de setembro de 2017 onde elas se apresentaram na RAI, no tradicional programa culinário “La prova Del Cuoco” apresentado por Antonella Clerici. Saíram de Forlimpopoli, e munidas de aventais e toucas brancas, levaram aos estúdios da RAI o entusiasmo e a paixão que as distinguem e souberam representar muito bem, como já havia acontecido em muitas ocasiões e em várias partes do  mundo, o que de melhor sabem fazer: a cozinha caseira da Romagna.

Por: Annalisa Fazzioli Tavares - Diretora Social do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Quem foi Pellegrino Artusi?

Pellegrino Artusi nasceu em Forlimpopoli (Forli-Cesena) em 4 de agosto de 1829. Estudou no seminário de Bertinoro (Forli-Cesena) transferindo-se, posteriormente, a outra escola em Bologna, apaixonando-se então pela literatura clássica. Retornando à casa natal, ajudou seu pai na profissão de farmacêutico e, entre livros e remédios, viveu tranqüilamente até seus 30 anos.

Em 1851, a residência da família sofreu um violento assalto de criminosos locais. Em conseqüência deste episódio a família Artusi decidiu abandonar aquelas terras mudando-se, em 1852, para Florença. Imediatamente encontrou emprego em Livorno numa importante casa de comércio, e graças a seu aguçado tino comercial, fundou um banco, tornando-se rapidamente rico e famoso. Em 1870 retirou-se dos negócios para usufruir do fruto de seu trabalho, mas não do ócio, devotando-se à leitura dos clássicos italianos. Escreveu os livros “Vita di Ugo Foscoli”, em 1878 e “Osservazioni in appendice a trenta lettere di Giuseppe Giusti”, em 1880. Livros estes em poucas tiragens e que não tiveram repercussão no meio literário. Mesmo assim, anos mais tarde, se tornaria professor de literatura na Universidade de Florença.

Tomou gosto pela escrita elaborando “La scienza di cucina e l’arte di mangiar bene”, cuja
primeira edição foi publicada em 1891, em Florença, livro este que recolhia, por meio do contato com suas leitoras do jornal, um número de receitas que contemplavam a variação territorial particular de cada localidade e seus diversos dialetos. Ao contrário dos anteriores, este livro alcançou notável repercussão, não apenas enquanto receituário, mas também, e principalmente, como unificador da língua italiana.

Entre 1900 e a Primeira Guerra Mundial a Europa gozaria de notável crescimento econômico que repercutiria intensamente na Itália, como afirma Piero Camporesi: “do pão de milho passou-se àquele de trigo, que até então, era reservado aos doentes. A carne, nem que seja aquela de coelhos, já comparece com mais freqüência nas mesas camponesas”. A pelagra, doença causada pela falta de vitaminas, começa a desaparecer da Itália e de toda a Europa.

Mas o italiano, enquanto língua, ainda era uma raridade. Calcula-se que por volta de 1870, em uma população de 25 milhões de habitantes apenas 600 mil, ou 2.4% falavam a língua nacional. O restante da população falava uma quantidade incalculável de dialetos que podiam variar mesmo entre aldeias situadas a 10 ou 15 km de distancia. Em muitas das receitas de seu livro, Pellegrino Artusi se ocupou dessa mistura lingüística com observações e comentários que hoje soam engraçadas aos nossos ouvidos.

A obra de Pellegrino Artusi, particularmente no “La scienza in cucina e l’arte di mangiar bene”, é considerada importante principalmente pela difusão da língua italiana no território nacional. De fato, escrito em uma linguagem fluida, elegante e harmoniosa o livro se tornou familiar a várias gerações de italianos, exercendo uma presença preciosa e amiga: extraordinário exemplo de obra dinâmica e aberta que cresce com a coleta comunitária e dividida com o público que dela participa ativamente, sugerindo e criticando. O livro espalhou na casa dos italianos um modelo de língua florentina fresca e viva, mas ao mesmo tempo correta e controlada, sensível à tradição literária.

 “La scienza in cucina e l’arte di mangiar bene”, além de constituir um delicioso receituário, ainda hoje
universalmente conhecido, continua sendo uma âncora da tradição italiana do presente. Atualmente a obra se encontra na 62ª edição na Itália, com 450.000 cópias (dados de 2011) e foi traduzido para diversas línguas sendo que uma das traduções mais recentes (2009) foi para o português (tradução de Anabela Cristina Costa da Silva Ferreira - Associação Emiliano-Romagnola Bandeirante – Salto-Itu).

Neste livro as inesgotáveis cozinhas italianas foram inteligentemente combinadas e assim resgatadas para a criação de uma cozinha nacional ciosa de suas diversidades. Pode-se dizer que Pellegrino Artusi foi o criador da cozinha italiana contemporânea. Mesmo sem ter cozinhado qualquer coisa em sua vida, a natureza o tinha dotado daquela espontânea serenidade que aparece em sua agradável prosa e que ele doou a todos para viver tranquilamente, começando por ele mesmo: faleceu com mais de 90 anos, em Florença, a 30 de março de 1911.

Das várias citações encontradas no “La scienza in cucina e l’arte di mangiar bene” podemos destacar uma delas que, a nosso ver, resume a filosofia da obra de Pellegrino Artusi:

 “Não se vive apenas de pão; são necessários também os complementos; e a arte de torná-lo mais econômico, mais saboroso, mais sadio, eu digo e sustento, é uma verdadeira arte. Reabilitemos o sentido do gosto e não nos envergonhemos de satisfazê-lo honestamente, mas da melhor forma possível, como ela (a vida) nos dá os preceitos”.

Por: Annalisa Fazzioli Tavares - Diretora Social do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo

Bibliografia e referências:
- Pellegrino Artusi – “La scienza in cucina e l’arte di mangiare bene” (prefácio da 32° edição-1929)
- Gabriel Bolaffi – “A Saga da Comida”  (1° edição – 2000)

GIORNATA DELLA GASTRONOMIA ITALIANA | São Paulo - Emilia-Romagna



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO | CENA DI FRATERNIZZAZIONE


O Circolo Emilia-Romagna di San Paolo vem convidar seus associados e amigos para comemorarem a chegada da Primavera em um jantar de confraternização no dia 27 de setembro de 2017 (quarta-feira), às 19h45, no Restaurante "La Piadina - Cucina Italiana" - Rua Prof. Atílio Innocenti nº 911 - Vila Olímpia - SP.

O menu escolhido compreende entrada, prato principal e sobremesa a escolher, como segue abaixo. O valor do jantar é de R$54,90 por pessoa, não incluída bebida.

Para que possamos criar um ambiente agradável a todos, pedimos a gentileza de confirmar sua participação até o dia 25/09/17 através do e-mail: circolo@emiliaromagnasp.com 

Contamos com a participação de todos.

Maurizia Rossi
Presidente do Circolo Emilia-Romagna de São Paulo
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CENA DI FRATERNIZZAZIONE
Il Circolo Emilia-Romagna di San Paolo invita i suoi associati ed amici per festeggiare l’arrivo della Primavera in una cena di confraternizzazione il 27 settembre 2017 (mercoledì), alle ore 19,45, presso il Ristorante “La Piadina – Cucina Italiana” – Via Prof. Atílio Innocenti no 911 – Vila Olímpia – SP.

Il menu comprende: entrata, primo piato e dessert, come segue in calce. Il valore è di R$54,90 per persona. Le bevande non sono incluse.

In modo da poter creare un ambiente piacevole a tutti, chediamo la gentilezza di confermare presenza entro il 25/09/17 tramite la e-mail: circolo@emiliaromagnasp.com.

Contiamo con la vostra partecipazione

Maurizia Rossi
Presidente del Circolo Emilia Romagna di San Paolo


MENU ESPECIAL

ANTIPASTO

Dupla de Bruschetta
Bruschetta com Geléia de Pimenta e queijo Brie Frances e
Bruschetta com creme de Gorgonzola Italiano e mel

PRATO PRINCIPAL

Gnocchi al Ragù de Agnello e Menta
Nhoque de batata artesanal ao ragu de cordeiro e hortelã
ou
Tortellini ripieno di Bufala Ricotta e Basilico.
Torteline feito na casa recheado de mozarela de búfala, ricota e manjericão ao molho de manjericões, pinoles e tomatinhos cereja.
ou
Tagliatelle al Ragù
Tagliatelle ao molho bolognesa tradicional.

SOBREMESA

Tiramisù
Tradicional sobremesa italiana a base de mascarpone, café, bolacha champanhe e cacau
ou
Piadina alla Crema di Nocciola con Gelato
Piadina recheada de creme de avelã com sorvete



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

FICO, O PORTA-JOIAS DA GASTRONOMIA NA EMILIA-ROMAGNA

Bolonha é reconhecida por muitos italianos como uma das cidades onde se come melhor na Itália, representando vários pratos e produtos típicos, podendo, a capital da Região Emilia-Romagna, ser considerada berço da gastronomia italiana.

Não é a toa que a rede de lojas Eataly (cujo nome deriva da fusão de duas palavras em inglês: EAT, comer, e ITALY, Itália), como declarado em seu website no Brasil, teve na sua constituição a ideia de “reunir todos os alimentos italianos de qualidade sob o mesmo teto, um lugar onde você pode comer, comprar e aprender”, presente com 38 lojas em 4 continentes,  a rede escolheu a Emilia-Romagna e, de forma mais específica, Bolonha, para sediar o FICO Eataly World – o acrônimo de FICO é Fabbrica Italiana Contadina (fábrica italiana agrícola).

O complexo, com inauguração prevista para 15 de novembro, já foi chamado de “’Parque’ temático gastronômico”, “Disney da comida”, entre outros, sendo o maior espaço agro culinário do mundo, do campo ao prato. Na verdade, em italiano, o nome FICO trás alguns significados: a fruta figo, assim como entende-se pela pessoa linda, charmosa ou algo muito bacana. 

São 100.000m² que reunirão áreas de cultivação e criação de animais, fábricas, restaurantes, mercados e cantinas, além de áreas dedicadas à produção didática, formativa, eventos e congressos.

O espaço contará com 6 percursos criados para que os visitantes tenham a oportunidade de realizar uma experiência para aprender por meio dos 5 sentidos, utilizando o coração, a mente e principalmente as mãos, através de jogos multimídia.

Vinte mil metros quadrados serão dedicados ao cultivo de legumes, vegetais, árvores frutíferas, cereais; à criação de animais, com diversas raças de gados de corte e leiteiros, porcos, cordeiros, patos, coelhos, galinhas, entre outros.


Quarenta empresas e consórcios contarão sobre as excelências produtivas da cadeia alimentícia italiana do campo ao garfo, fazendo com que o público possa aprender com os maiores mestres artesãos da península, participando a cada passagem e descobrindo como são trabalhadas as matérias primas, até a criação dos produtos típicos italianos, como: o prosciutto; o culatello e os salames de Parma; a mortadella de Bolonha; o leite em sua central; o parmigiano reggiano; o grana padano; os pães na padaria; a massa de sêmola na fábrica; a massa fresca; os molhos; a conserva de frutas e verduras; tartufos; a torrefação do café; chocolates; panettones; cervejas; vinhos; azeite .

Com a presença de restaurantes, bistrôs e quiosques de street food, a promessa é a de causar nos visitantes uma fome de enlouquecer.

Àqueles interessados, ainda, em fazer compras de mercado, poderão desfrutar dos 9.000m² dedicados aos produtos típicos e autênticos presentes nas excelências gastronômicas do made in Italy.

Com entrada gratuita, o website oficial do FICO (https://www.eatalyworld.it/it/) sugere e torna acessível para que os visitantes percorram o espaço a pé, com a bicicleta do FICO, deixando-se guiar pela natureza, perfumes, beleza e de uma história que vem do passado e que não tem mais fim. “O nosso inesgotável patrimônio italiano”.

FICO estará localizada na Via Paolo Canali, n°8, em Bolonha, no espaço onde antes abrigava o antigo centro de abastecimento da cidade, sendo acessível pelo Aeroporto Internazionale Guglielmo Marconi, pela estação central de Bologna, ou por diversas rodovias, que todas darão fácil acesso para o complexo gastronômico.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Nota de Pesar

É com pesar que o Circolo Emilia-Romagna di San Paolo informa que no dia 04 de setembro de 2017 faleceu o Sr. Walter Ricciluca, o qual tem sua origem proveniente de Ravenna, na Itália. Primo da ex presidente do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo, Sra. Caroline Ricciluca, Walter era nascido em 14 de Julho de 1935, tendo sempre tido grande atuação junto a Comunidade Italiana na cidade de Itapira e região. Foi correspondente consular da Itália, presidente e membro fundador do Circolo Italo Brasiliano di Itapira, podendo ser dada a ele a grande responsabilidade pela contribuição na organização ítalo-brasileira da região leste paulista e sul mineira.

Seu corpo será velado no Velório Municipal da cidade de Itapira, de onde sairá o enterro para o Cemitério da Saudade às 16:00 horas.

Parte superior do formulário

Para mais informações sobre a história de Walter Ricciluca: https://www.youtube.com/watch?v=H2DaGOj5Wk4

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Parmigiano Reggiano e Grana Padano: as 7 diferenças

O consórcio produtor do  queijo Grana Padano está processando os produtores da  telenovela norte-americana “Beautiful” porque, em uma cena, um dos personagens declara abertamente preferir o queijo Parmigiano Reggiano ao Grana Padano. Esta notícia despertou um debate não apenas sobre a preferência, mas também com relação às diferenças entre os dois tipos de queijo. Vocês as conhecem? Resumimos aqui, em 7 tópicos, as principais características do Parmigiano Reggiano e do Grana Padano.

 1) O Parmigiano Reggiano é produzido totalmente sem aditivos: mesmo aqueles de origem natural são proibidos. Já o Grana Padano   utiliza a Lisozima, proteína extraída da clara de ovos de galinha, para controlar a fermentação da bactéria  clostridium tyrobutyricum.

2) Para o Parmigiano Reggiano a forragem utilizada para alimentação do rebanho  é exclusivamente feno e grama (alfafa e pastagens naturais) sem o uso de forragens ensiladas ou fermentadas. Para o Grana Padano a alimentação do rebanho inclui também o milho ensilado.

3) No Parmigiano Reggiano o timbre é aposto aos 12 meses, o produto atinge uma longa maturação (24, 30 meses ou mais, sem limites) sendo consumido, normalmente, após 24 meses. O Grana Padano é timbrado aos 9 meses e é consumido ,em média, aos 15 meses de maturação. As especificações do Grana Padano incluem 2 tipos específicos: “Mais de 16 meses” e “Reserva – mais de 20 meses” mas o Grana Padano também pode alcançar um tempo de maturação mais elevado.

4) Os produtores do Parmigiano Reggiano  estão sujeitos à maiores restrições: captação do leite (ordenha) duas vezes ao dia, fabricação do queijo uma só vez ao dia e proibição da refrigeração do leite abaixo de 18º graus. Para o Grana Padano é permitida a captação do leite uma ou duas vezes ao dia, mas com refrigeração acima dos 8º. Analogamente à ordenha, a fabricação do queijo pode ocorrer uma ou duas vezes ao dia. Quando a ordenha e a fabricação ocorrem simultaneamente, o leite para o Grana Padano também não é refrigerado.

5) Nas fábricas do Parmigiano Reggiano se utiliza apenas o soro de leite coalhado como starter  bacteriano para impulsionar o processo microbiológico. No Grana Padano  é permitida, com uma limitação de 12 vezes ao ano, a utilização de bactérias lácticas obtidas em laboratório a partir do soro de leite coalhado utilizado na própria fábrica.

6) A zona de produção do Parmigiano Reggiano é muito mais limitada: as províncias de Parma, Reggio Emilia e Modena, e parte das províncias de Mantua (à direita do rio Pó) e Bolonha à esquerda do rio Reno. O Grana Padano pode ser produzido em estabelecimentos de 33 províncias da Lombardia. Veneto,  Piemonte, Emilia-Romagna e Trentino Alto Adige (limitado à província de Trento e alguns municípios da província de Bolzano)

7) Cerca de 20% da produção do Parmigiano Reggiano ocorre nas áreas montanhosas (é o mais importante DOP de montanha), enquanto a produção do Grana Padano de montanha equivale à apenas 2% do total.

Fonte: Gazzetta di Parma - http://www.gazzettadiparma.it/news/soldi/356670/Parmigiano-Reggiano-e-Grana-Padano-.html

Tradução: Annalisa Fazzioli Tavares

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A Biblioteca Malatestiana

A Malatestiana é o único exemplo de biblioteca humanística conventual perfeitamente conservada no edifício, nos móveis e com acervo literário originais, como foi reconhecida pela Unesco que a inseriu, primeira na Itália, no Registro da “Memoire du Monde”.

A idéia da biblioteca é atribuída aos frades do Convento de São Francisco, que desde o século XIV tinham em mente construí-la para uso do seu studium anexo ao convento. Em 1450 é documentada a primeira intervenção de Malatesta Novello, senhor de Cesena, que assumiu para si o projeto dos frades e em cujo convento ergueu a biblioteca. Inspirada no modelo inaugurado por Michelozzo na biblioteca do convento dominicano de São Marco de Florença em 1444, a Malatestiana de Cesena, na qual Matteo Nuti, exaltado como Dedalus Alter na epígrafe que se lê sobre a porta de entrada, colocou o selo do seu nome: “MCCCCLII Matheus Nutius Fanensi ex urbe creatus Dedalus alter opus tantum deduxit ad unguem” (“1452  Matteo Nuti, nascido em Fano, segundo Dedalus, levou a cabo esta obra”).

Sobre o batente da porta destaca-se o Elefante, símbolo dos Malatesta, com a escrita “Elephas Indus culices non timet” (“O elefante indiano não teme os mosquitos”), referência aos senhores de Forli, enquanto que nas laterais da porta e nos capiteis das pilastras, estão retratados os símbolos heráldicos da grelha, das três cabeças e do tabuleiro. A porta em madeira escura é obra de Cristoforo da San Giovanni in Persiceto e data de 15 de agosto de 1454. A heráldica dos Malatesta é reproduzida também internamente, nos capiteis das colunas da sala e nos 58 (29 de cada lado) imponentes bancos de madeira de pinho onde se encontram depositados os códigos.

Cruzando o majestoso portal, a impressão é de se encontrar em uma verdadeira e própria “igreja em miniatura”: a biblioteca tem 3 naves todas com abobadas, sendo as duas laterais um pouco mais largas e baixas. A luz, distribuída pelas pequenas janelas ogivais, duas para cada vão, ilumina as naves laterais, enquanto que a nave central delineada por 20 elegantes colunas com escudos e folhas nos capiteis, é iluminada longitudinalmente pela grande rosácea de vidro ao fundo. Desta, um sugestivo feixe de luz incide sobre as epígrafes no pavimento, que renovam a memória do doador: ”Mal(atesta) Nov(ellus) Pan(dulphi) fil(ius) Mal(atestae) nep(os) dedit” (“Dado por Malatesta Novello filho de Pandolfo, sobrinho de Malatesta”).

As cores também possuem significado preciso: o branco das colunas centrais, o vermelho terra cota do pavimento e das semi-colunas e o verde das paredes, trazido à luz pelas restaurações executadas nos anos Vinte do séc. XX, remetem às cores dos escudos malatestianos.

Para equipar a sua livraria com um acervo de livros adequado e consoante ao projeto de biblioteca que objetivava, o senhor de Cesena instalou um escritório que, com atividades organizadas e planejadas, em cerca de 20 anos, produziu mais de 120 códigos. Os manuscritos encomendados ou comprados por Malatesta Novello (cerca de 150 exemplares) integraram-se ao conjunto de obras conventuais pré-existentes. Foram adicionados ao conjunto textos de medicina e de ciências, mas também de literatura e de filosofia, estes doados por Giovanni di Marco, de Rimini, médico de Malatesta Novello e, assim como ele, apaixonado colecionador de códigos. Quartoze códigos gregos, comprados muito provavelmente por Malatesta Novello em Constantinopla, sete hebraicos e outros doados a Novello, mais alguns códigos adicionados em séculos posteriores, completam a coleção, que totaliza 343 manuscritos.

Entre os séculos XVI e XVIII, foram colocados na Malatestiana 48 volumes impressos contendo obras de autores de Cesena, entre os quais Iacopo Mazzoni, Scipione Chiaramonti e Giuseppe Verzaglia.

Fonte: http://www.comune.cesena.fc.it/malatestiana/antica

Link: https://www.youtube.com/watch?v=IT7yivsbvqs

Tradução: Maurizia Rossi


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Reinauguração da “Praça do Imigrante Italiano em São Paulo” – Projeto Italia Per San Paolo

No último domingo dia 06 de agosto, a Diretoria do Circolo da Emilia Romagna de São Paulo esteve presente na reinauguração da Praça do Imigrante Italiano, localizada no Bairro do Jardim Europa, na confluência das Avenidas Nove de Julho e Cidade Jardim.

O evento faz parte de um importante projeto da Prefeitura de São Paulo “Italia per San Paolo – Monumentando e Restaurando a Cidade”.

Diversas autoridades estiveram presentes na reinauguração, dentre elas o prefeito de São Paulo, João Dória, o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, o cônsul-geral da Itália em São Paulo, Michele Pala, o Senador pelo Partido Socialista italiano Fausto Longo, além de representantes de empresas italianas que patrocinaram a revitalização da praça.

A bela praça – que apesar das pequenas dimensões esbanja charme e estilo – teve seu projeto original desenhado pelo arquiteto italiano Luciano Deviá, que veio para o Brasil no fim da década de 1970 e ficou no país até falecer em 2014. O local foi inaugurado em 1988, com o patrocínio da empresa Papaiz, cujos patronos Luigi Papaiz (nascido em Sesto al Reghena) e Angela Papaiz (nascida em Bologna) iniciaram sua indústria em Bologna, na Emilia-Romagna, posteriormente transferindo-a para São Paulo. O “Monumento ao Imigrante Italiano” é um painel de bronze de 3mx2m criado pelo escultor Galileo Ugo Emendabili.

A revitalização da Praça do Imigrante Italiano contou com o patrocínio de diversas empresas de origem italiana instaladas em São Paulo, em iniciativa da Italian Trade Agency (ITA), e em parceria com a Embaixada da Itália, o Consulado da Itália em São Paulo e a Prefeitura de São Paulo.

Além desta, estão programadas as reinaugurações da Praça Cidade de Milão, em 22 de outubro, e a Praça Ramos de Azevedo, em 16 de dezembro, que também fazem parte do projeto tão bem conduzido pela Prefeitura de São Paulo, em homenagem aos italianos e seus descendentes, que fizeram e fazem a história de São Paulo.

Como bem salientou o Prefeito João Dória ao se dirigir aos presentes, os imigrantes “ (...) são parte da alma da cidade, que foi construída pela força do imigrante e continua sendo construída por aqueles que ainda chegam aqui nos dias atuais. São as pessoas que fazem o que há de melhor em São Paulo”.
A cidade de São Paulo tem uma das maiores colônias italianas fora da Itália no mundo. Os italianos e seus descendentes influenciaram os costumes, a culinária, as tradições e a cultura paulistanas, criando uma “Piccola Italia” dentro desta cidade de enorme dimensões. Portanto, é muito gratificante ver o reconhecimento da importância da imigração italiana para São Paulo, com a revitalização destes locais.

O Circolo da Emilia Romagna de San Paolo, entidade que tem como finalidade manter, cultivar e propagar a cultura, tradições, costumes e história de seu povo, está muito feliz em poder prestigiar estes eventos, e acompanhar o merecido reconhecimento que a cidade de São Paulo e os empresários italianos aqui sediados estão dedicando a todos os imigrantes italianos.

Paola Budriesi, 10 de agosto de 2017









terça-feira, 1 de agosto de 2017

Emilia-Romagna no Eataly Brasil

Itália, país que ama a própria comida. A gastronomia faz parte do DNA dos italianos e vem de mãos dadas com o turismo e a admiração pela Itália, assim como pelos produtos italianos. Cada região é guardiã de seus pratos regionais e de seus produtos DOC, DOP, IGP, IGT, STG, e são esses produtos que põe a região e as suas cidades no mapa. O presunto lembra Parma, os queijos Grana Padano e Parmigiano Reggiano põe a região da Emilia-Romagna em todas as cozinhas do mundo. A Mortadella de Bologna, o molho a bolognesa e pratos típicos desta cidade, como a lasagna, o tagliatelle e os tortellini, considerados por muitíssimas pessoas como o preferido de adultos e crianças; o vinagre (aceto) di Modena; pra não falar da pizza napolitana, esta última já na região da Campania. Todos eles põe a Itália na boca do mundo faz tempo. Com a imigração, a paixão pela comida levava sempre algum imigrante a abrir uma pequena trattoria e disseminar suas delícias. É a paixão pela comida, o orgulho pelos seus produtos e a qualidade dos mesmos, aliados à uma ótima estratégia de marketing e promoção, que faz da Itália uma referência.

A Emilia-Romagna é um dos territórios líderes de produtos alimentícios na Europa e um dos símbolos do Made in Italy no mundo. Vem de lá grandes marcas da indústria do setor que competem no mercado internacional. Há uma forte ligação entre esses produtos e o território, alta especialização, com especial atenção dada à inovação e pesquisas de sustentabilidade ambiental.

Nesse contexto, o Eataly, cuja assinatura, descreve a filosofia dos italianos: “A vida é demasiado breve para comer e beber mal”, propõe exaltar as diversidades da culinária italiana, mostrando diferentes cortes de massa, vegetais, queijos e embutidos de cada Região. Homenageando a cada 3 meses uma localidade. 

“Queremos representar a identidade italiana de forma democrática e saborosa para o grande número de imigrantes na cidade, afirma Luigi Testa, Gerente Geral do Eataly Brasil. Assim nasceu a Trattoria Itália, um restaurante dentro do mercado, de cozinha simples e informal de culinária local, a preços acessíveis. A Trattoria deve receber vários convidados para representar cada cultura, dentre eles artistas e chefs. 

A proposta é apresentar a cada trimestre uma Região da Itália através da gastronomia local. A ideia é que os frequentadores assíduos possam voltar sempre porque haverá troca de cardápios. Com fotos da região homenageada nas paredes e características de típica trattoria italiana, o Eataly não poderia fazer uma representação melhor do “Bel Paese”.

Para nós do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo, o mês de julho de 2017 foi muito especial porque marcou a homenagem do Eataly à nossa região. O sucesso foi absoluto. Também nas redes sociais. Coincidentemente no mês de julho, o Circolo Emilia-Romagna também inaugurou sua conta em mais uma mídia social, o Instagram. Graças a este feliz encontro, de duas ações simultâneas com o mesmo objetivo, estamos certos de que conseguimos alcançar um número muito grande de pessoas em São Paulo e pelo Brasil e até mundo afora que admiram nossos produtos e desejam conhecer um pouco mais de nossa região e nossa cultura.




Por: Gisele Rasi - Vice Presidente do Circolo Emilia-Romagna di San Paolo

domingo, 23 de julho de 2017

Consulta dos Emiliano-Romagnoli nel Mondo - Conferência de área Centro e Sul América

De 12 a 14 de Julho de 2017 a Consulta dos Emiliano-Romagnoli nel Mondo organizou, em Buenos 
Aires, a Conferência de área dedicada às suas associações do Centro e Sul América. Se tratou de um evento no qual participaram os Presidentes e os Consultores das associações de  emiliano-romanholos de diversos países da América Latina.

A abertura da Conferência ocorreu no prestigioso Salon Montevideo da Câmara Municipal de Buenos Aires. Participaram da inauguração, além dos representantes das associações, numerosas autoridades de Buenos Aires e representantes das instituições italianas presentes na Argentina, da Embaixada, do Instituto Italiano de Cultura, da Universidade de Bologna e do Instituto Italiano para o Comércio Exterior.

Na ocasião, o Presidente da Consulta, Gian Luigi Molinari, enfatizou de que “é necessário trabalhar sobre as raízes culturais, mas nunca parar na simples representação de uma emigração em evolução. É no profissionalismo e no empreendedorismo de origem italiana afirmados nos seus países e desejosos de poder exercer um papel ativo para a Itália. É nos representantes das nossas comunidades no exterior e nos jovens que sempre mais facilmente decidem de aceitar um desafio fora da Itália que se colhe este espírito”.

Durante encontro com a Embaixadora Italiana, Teresa Castaldo, foram avaliadas as oportunidades para as empresas emiliano-romanholas que operam no exterior, também graças às relações entre a Província de Buenos Aires e a nossa  Região.

Nos dias subsequentes foram organizados seminários e workshop sobre temas como start-up juvenil, oportunidades de mobilidade para jovens por meio do programa Erasmus Plus, a história do associacionismo italiano em Buenos Aires entre os séculos XIX  XX, a oferta formativa da Universidade de Bologna em sua sede de Buenos Aires.

Um outro momento importante da Conferência foi a inauguração no Instituto Italiano de Cultura de Buenos Aires, da mostra de obras pictóricas “Mulheres em Luta”, da artista Gabriela Strucchi, de origem emiliano-romanhola.

O Circolo Emilia-Romagna di San Paolo (Circolo ER-SP) participou da Conferência, com a presença de sua Presidente, Maurizia Rossi e do Consultor da Consulta degli Emiliano-Romagnoli nel Mondo, Eduardo Morelli.

Neste encontro o Circolo ER-SP recebeu a notícia da aprovação e realização de dois projetos dos quais será parceiro: um com o Comune de Forlimpopoli, na Província de Forlí-Cesena, chamado "Tutto fa Brodo - A Cultura e as Excelências da Emilia-Romagna e o pai da cozinha italiana: Pellegrino Artusi", e outro com o Comune de Cento, na Província de Ferrara, para a "Criação do Museu e Centro de Estudos Virtual sobre o Território “Nulla Osta per il Mondo”.

A realidade do associacionismo emiliano-romagnolo no Centro e Sul América é muito vivaz e conta atualmente com 37 associações inscritas em representação dos nossos conterrâneos.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

IL PRIMO DOCG TRA I BIANCHI, L'ALBANA DI ROMAGNA


Comecemos com um brinde com aquele que foi reconhecido como o primeiro vinho branco com a denominação de origem controlada e garantida (DOCG) de toda a Itália. Celebrar com o Albana di Romagna não é simplesmente festejar, mas também provar do que, segundo Galla Placidia filha do imperador Teodosio, um verdadeiro néctar que se deve beber em cálice de ouro para render homenagem à sua suavidade. A lenda diz ainda que a localidade da província de Forlì-Cesena onde Galla Placidia parou para repousar e provou do Albana di Romagna foi batizada de "Bertinoro" (Berti In Oro = Beber-ti em ouro).

Sendo ainda Bertinoro o coração do Albana, sua produção alargou-se estendendo a Castrocaro e Terra del Sole, Longiano, Meldola, Montiano, Roncofreddo, parte do território das comunes de Cesena, Forlì, Forlimpopoli e Savignano sul Rubicone, todas na província de Forlì-Cesena; Borgo Tossignano, Casalfiumanese, Castel San Pietro Terme, Dozza Imolese, Fontanelice, parte do território das comunes de Imola e Ozzano dell'Emilia, na província de Bologna; Brisighella, Casola Valsenio, Riolo Terme e parte dos territórios das comunes de Castel Bolognese e Faenza, na província de Ravenna.

Produzido por vinhas 100% Albana, seu vinho pode ser encontrado Secco (praticamente sem açúcar), Amabile (com teor médio de açúcar), Dolce (doce), Passito (elaborado de uvas semi-desidratas) e Passito Riserva (com envelhecimento de no mínimo três a cinco anos antes da comercialização). Para os três primeiros sua cor é amarelada, tendendo ao dourado para os vinhos envelhecidos, enquanto o Passito possui uma cor dourada com tendência ao âmbar e o Passito Reserva vai do amarelo palha ao dourado também com reflexos de âmbar.
Seus aromas e sabores:
Albana di Romagna Secco - Suave característico da própria uva albana. Seco, quente, ligeiramente tânico e harmonioso.

Albana di Romagna Amabile - Característico do albana. Frutado, amabile, agradável, característico.

Albana di Romagna Dolce - Característico do albana. Frutado, doce, agradável, característico.

Albana di Romagna Passito - Intenso, característico. Aveludado, agradavelmente amabile ou doce.

Albana di Romagna Passito Riserva - Intenso, com claras notas frutadas e mofos nobres. Pleno e intensamente doce, agradavelmente ácido.

Aconselha-se para cada tipo de vinho o acompanhamento de um prato. Para o Secco é indicado (servido a uma temperatura de 10-12°C em cálices para vinhos brancos) peixes em geral e, em particular crustáceos, sopas e brodos. Pode ser servido também com fígado de ganso e com carnes brancas, especialmente com patês de frango e miolos, inclusive sopas e cremes. Muito aconselhado como aperitivo.

Os tipos Amabile, Dolce e Passito são consumidos no fim da refeição, com fruta e sobremesa, servidos em pequenos cálices. Uma combinação particularmente indicada é a do Albana di Romagna Passito com bolos e rosquinhas. Aconselha-se como uma das melhores combinações para o Albana Passito o clássico Formaggio di Fossa acompanhado de mel de castanhas.

De acordo com a revista época, Fabiano Aurélio, do restaurante A Figueira Rubaiyat, na matéria de Tânia Nogueira em que dava sugestões para a ceia de Natal, sugeriu o vinho passito Albana di Romagna Pavone d’Oro. “‘Ele se harmoniza bem com o tradicional panetone, tanto pela doçura quanto pela textura. É um vinho macio e de ótima persistência’, diz. O vinho tem aroma de frutas secas com toques cítricos, que casa com as frutas cristalizadas do panetone”.

Saudemos, então, o novo ano em taça de ouro, desejando que ele venha cheio de prosperidade, saboreando os vinhos da Emilia-Romagna.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Contributi a favore di Associazioni di emiliano-romagnoli nel mondo: al via il bando

Finanziamenti per attività culturali, corsi di lingua, organizzazione di eventi, allestimento stand per fiere e sagre. Scadenza il 30 giugno 2017
Al via il bando sperimentale voluto dalla Consulta a favore delle Associazioni di emiliano-romagnoli nel mondo iscritte nell’elenco regionale.
Con questo bando l’Assemblea legislativa vuole promuovere la realizzazione di attività da parte delle associazioni e delle federazioni fra associazioni di emiliano-romagnoli nel mondo allo scopo di rafforzarne le strutture organizzative e le capacità attrattive nei confronti dei giovani, discendenti o di nuova emigrazione. Possono essere finanziate attività culturali, corsi di lingua, organizzazione di eventi (ad esempio mostre, rassegne cinematografiche), allestimento stand in occasione di fiere e sagre.
Il contributo massimo è di 2 mila euro per progetti presentati da un'unica Associazione e di 8 mila euro per le Federazioni o i partenariati composti da almeno 4 Associazioni.
La scadenza del bando è fissata per venerdì 30 giugno 2017.
Le richieste di informazioni vanno inviate esclusivamente via mail al seguente indirizzo: consulta@regione.emilia-romagna.it
Gli avvisi e la relativa modulistica sono disponibili nella sezione Bandi di questo portale
Azioni sul documento
Pubblicato il 17/05/2017 — ultima modifica 17/05/2017
Fonte: http://emilianoromagnolinelmondo.regione.emilia-romagna.it 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

FESTA DELLA REPUBBLICA ITALIANA

Em 2 de Junho de 2017 o Consulado Geral da Itália em São Paulo promoveu um grandioso evento em comemoração aos 71 anos da República Italiana, na sede do Iate Clube de Santos.

A noite de Festa, realizada com a colaboração do Sistema Itália na cidade, contou com uma quantidade numerosa de convidados, entre personalidades do mundo diplomático de diversos países, empresários, políticos e representantes da comunidade italiana de São Paulo, incluindo membros do Circolo Emilia-Romagna.

Na ocasião, o Made in Italy se fez presente por meio do patrocínio de empresas que representam excelências da Itália em vários setores: gastronomia, automotivo, cruzeiros, bancos, moda e outros.





quarta-feira, 19 de abril de 2017

ARQUITETURA E PAISAGISMO | PALESTRA EM SÃO PAULO: "CASA DE VIDRO", COM A COLABORAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE FERRARA.

O Circolo Emilia-Romagna di San Paolo tem a honra de divulgar o projeto "Uma Casa de Vidro nos trópicos - Diagnóstico para Conservação e Gestão", que conta com a colaboração do Departamento de Arquitetura da Universidade de Ferrara. 

A "Casa de Vidro" é considerada ícone da arquitetura moderna no Brasil, sendo o primeiro projeto construído da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi. 

Neste mês de abril serão promovidas palestras com a presença do Grupo de Pesquisa Arqbras, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo São Carlos - SP; do coordenador do Projeto, Profº Renato Anelli, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP  e do Profº. Marcello Balzani, do Departamento de Arquitetura da Universidade de Ferrara.

Seguem informações detalhadas para os interessados em participar: